sábado, 19 de janeiro de 2013

Tapotagem ou Percussões

As duas técnicas visam a desobstrução brônquica.

Tapotagem ou percussões

A percussão, durante a expiração, 5 Hz de freqüência, promove ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias, deslocando as secreções da árvore brônquica e as mobilizando as regiões periféricas para as centrais. Há controversa na aplicação das técnicas, segundo a sua freqüência de execução e a sua associação a outras técnicas. O tempo estimado é de 240 ciclos/minuto, sendo contínuo.

A tapotagem consiste em percutir com as mãos em concha ou em ventosa, as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares em que haja secreção, respeitando as regiões dolorosas.

Contra indicação: Paciente apresentando ruídos sibilares exacerbados, dispnéia, crise asmática, edema agudo do pulmão, pós cirúrgicos, menos de uma hora de refeição, fraturas de costelas, cardiopatas graves.

Percussão Cubital

Com os mesmos objetivos da tapotagem a percussão cubital consiste em percutir o tórax mediante o movimento de desvio ulnar com uma das mãos semifechadas, mais precisamente com o lado hipotenar sobre a outra mão ou os dedos da outra mão, que esta em concha e permanentemente acoplada ao tórax do paciente, neste caso a percussão cubital será indireta, podendo também ser realizada diretamente sobre o tórax do paciente, esta última é menos empregada pelo desconforto do paciente.

A principal diferença entre a percussão cubital e a tapotagem é que o movimento de “resvalo torácico” que na pressão cubital é menos vibrátil, podendo ser mais bem empregada nos casos em que a tapotagem causa dor. Por outro lado, a percussão cubital embora menos vibrátil, por tratar-se de um movimento brusco, proporciona maior estímulo a tosse.



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